Eu parei para ouvir o silêncio.
Ele não parou para me ouvir.
Passou por mim sem ao menos me cumprimentar.
Sequer me olhou.
Parecíamos dois estranhos!
Estranho é pensar que por vezes estivemos juntos.
E que mesmo calados éramos cúmplices.
Amantes.
Ele passou. Eu o vi. Mas nos perdemos.
E desse (des)encontro restou
Poeira nos pés,
Saudade no peito,
E o pulsar de um só coração.
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