domingo, 14 de fevereiro de 2010

Colcha de retalhos...


Saí para caminhar na areia e cuidar das coisas da solidão.
Acima de mim, um céu azul e nuvens prateadas.
A cada passo dado, cacos de lembranças iam sendo recolhidos.
Lágrimas risonhas,
Sorrisos melancólicos,
Sentimentos inacabados.
Retalhos velhos do que parecia ser
um emaranhado perfeito de seda pura.
E enquanto caminhava,
tentando me desfazer dos nós,
Me vi mais leve
costurando cores, tecendo imagens,
e reconstruindo sonhos
Numa bela, porém imperfeita, colcha de retalhos.

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